domingo, 15 de abril de 2012

Poeta!


Em vão forma-se o elo
Quando já não une,
Sendo corrente
Que aprisiona a alma
Num passado soturno.
Deprimente...

Falta de esperança
Ausência de vida
Clamor de indigente
Por um nome qualquer
Que lhe dê um futuro
Do qual se vê ausente

Com o sol e um novo hoje
Atrevimento e coragem
Desse sofisma liberto
Para ser um novo ser
Que fará de certo
Flores em versos a cada amanhecer

Nome: Poeta
Alforriado, livre!
Na alma amor e as marcas que levará
Do mundo vazio em que vivia
Sem vida, amor... sem poesia
Pra onde o Poeta jamais voltará.

Alex Avena