Degustei em taças de lucidez
O néctar desse azul tão sóbrio.
Único, tão dele...presente.
Salivando lágrimas de alegria
Bebi, com meus olhos cada gota
dessa imensidão, e,
Desfiz-me dessa mente
Comum, preocupada e ausente
Querendo ser tão meu, nesse azul...
Cheguei a tocar-lhe com a alma.
Por alguns instantes...Fui céu!
Poema: Alex Avena
Fotografia: Claudio Partes
Escrito para Confraria da Poesia Informal: http://www.confrariadapoesiainformal.blogspot.com.br/