Insensata
Projetas no teu próximo
as mazelas da tua cruz.
Consciência superficial,
frágil e descompensada.
Rasa
Arrogantemente tola
nos detalhes que expõe
a tua insanidade doentia.
Sina a que foste fadada.
Fútil
Tua insignificância é morte
pras mãos que aplaudem
o teatro repugnante que és.
Tenho asco e mais nada.
Maléfica
Não há salvação pra tua alma.
Se é que de fato tens uma
para habitar essa tua pele
que vaga no vazio desfigurada.
Alex Avena