sábado, 11 de outubro de 2014

real

o sexto céu se distancia
os pés cravam no chão,
asas de homem somente,
imaginário que livre voa
temente ao que tudo criou
do qual nada escapa.
em mim nenhuma aspiração
a mosquitinho intrometido
voando no universo alheio
sugando sangue e ideias.
parasita espiritual voador.
pro céu que aspiro habitar
(no sétimo onde Ele está)
há muita estrada pra dentro
que precisarei percorrer.

alex avena