quinta-feira, 22 de maio de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
ilusório
os afetos nos afastam
nos ferem e afligem
até o momento que,
de posse da razão,
damos um basta
à toda indiferença
e no limite do saber
ocultamos cadáveres.
cúmplices de nós
calamos aos ventos
sussurros delirantes
de um "não fui eu".
testemunhas e digitais
mas também um álibi,
confesso que sonhei...
a paz voava pra mim.
alex avena
quinta-feira, 15 de maio de 2014
duvido
a dúvida que paira no ar
é como no ar ela foi parar?
por ser minha incerta ironia
se isso é coisa do dia a dia
de fato em fato se consumiu
ninguém sabe ninguém viu
mas todos pararam pra olhar
sobre o que eu estava a duvidar
alex avena
domingo, 11 de maio de 2014
minhAMARia
hoje é dia de Maria
minha santa mãe.
dia de recordações
que rasgam o peito...
quem mais poderia
verbalizar lágrimas
cortar distâncias
pra me aquecer
em dia de saudade?
Sim, tu,
Maria!
teria eu na poesia
jeito de te abraçar,
Maria?
ou capacidade teria
de pra sempre te amar,
Maria?
mas se algum dia
eu puder voar,
Maria,
o mais rápido irei
pra em teu colo deitar...
Maria.
Alex Avena
quinta-feira, 8 de maio de 2014
pro(j)gr(e)ss(ç)ão
estou migrando
daquela letargia
me reinventando
palavra poesia
supressão programada
passo a passo sentida
vivendo o tudo ou nada
assim é no jogo da vida
me recomponho se esmoreço
característica de sobrevivente
se não acontecer eu aconteço
sub sob sobre meu consciente
sorte sucesso saúde parabéns enfim
a caminhada migratória já começou
não existe mais nada antes de mim
agora sou eu...aquele outro já findou
alex avena