quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Hámanhã...
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
verão
sábado, 31 de outubro de 2015
nós
re(A)mando
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
eco
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
palmas aos cães
domingo, 13 de setembro de 2015
avoardor
domingo, 23 de agosto de 2015
mentira
sábado, 25 de julho de 2015
são assim
domingo, 12 de julho de 2015
sobre hoje a noite
sábado, 6 de junho de 2015
fragmentos
sábado, 23 de maio de 2015
é ela
dias passam
ela embeleza
em cada poro
tudo é sorriso
tom de alegria
ela que é meu
oásis / paraíso
o querer-te vida
dia após dia...
o desejar a paz
sossego juízo
sorte minha
emana dela
coisa nossa
a tal felicidade
alex avena
quinta-feira, 16 de abril de 2015
. de vista
muta o mundo,
nada a declarar!
silêncio profundo...
... cansou de falar
por um segundo
parou pra pensar:
mundo imundo
ainda assim é lar!
e ter onde morar,
nobre Raimundo,
bem lá no fundo
é ter onde reinar.
alex avena
quarta-feira, 8 de abril de 2015
pendente
que coisice
essas coisas
traços traças
troços troças
achincalhando
antes e agora
não o amanhã
não mais não
a mim fadado
fardo louvável
puto com fatos
os putrefatos
dentre outros
imensuráveis
tido pelo todo
sinapse catarse
tédio que pende
à loucura final
tragicomédias
humanos sós
alex avena
quinta-feira, 26 de março de 2015
pão nosso
todo esse arquétipo
e o coração em brasas
fôlego que sempre falta
sopro que a vida sopra
fogo que a alma afoga
ser em si, só, sovado
pão deixado de lado
descansa pra crescer
cresce e enfim... fuga.
alex avena
sexta-feira, 20 de março de 2015
renovado
dedico em parte
querer e descarte
na superfície vazia
certo que eu veria
aquilo virando arte
dia e noite e dia
alex avena
quinta-feira, 12 de março de 2015
sei lá
é mais ou menos isso,
não sei bem ao certo,
veio assim e...entende?
mas nada posso dizer
antes que compreenda
cada ínfimo detalhe
dessa coisa toda aí
chamada de vida...
alex avena
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Sede
Milhares de gotas caem nesse solo
Seco que não nutre semente, grão
Que da árida terra só quer o colo.
O ato que ata em si a fé e a razão.
Há sim precisão! O que há noutro polo?
Prece pela chuva pra que o patrão
(aquele pra quem todo dia esmolo
um cântaro de água, restos de um pão),
Erga com seu lucro um novo galpão.
Outro onde produzo e nada controlo
Vendo passar mais um seco verão.
Quanto a isso não me queixo ou amolo,
Nem finco meus pés de sonho no chão.
Viro também chuva e depois decolo.
Alex Avena
sábado, 14 de fevereiro de 2015
tiro no pé
há precisão pra tudo isso?
mensurar a imensidão
do omisso e seu seco pomar
de ação que para si é viço
gorjear a ausência....canção
disso que nos faz vislumbrar
a omissão sangrar o omisso.
alex avena
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Ínterim
No túmulo de meu pai
Ouvi valorosos conselhos
Que outrora não houvera
Furtou-me a melodia um "ai"
E num labirinto de espelhos
Por ora pensei que pudera
Adentrar a lágrima que cai,
Dos tristes olhos vermelhos,
Evaporar-me a ti...quem me dera
Alex Avena
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Porto seguro
Transcrevo, por ora,
as coisas temporais
que reflito agora
em meio aos vendavais.
Reflexo da paz
que vem sem demora
e sempre nos traz
certeza, embora,
a chuva lá fora
me prenda num cais
(com quem me adora).
Ela que me faz
lembrar-me de outrora,
querer sempre mais...
Alex Avena
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
mudo, nada muda
sinto-me esquisito
sintomas visíveis
me deixam aflito
dores previsíveis
o homem é mito
tipo o "seis seis seis"
é puro conflito
as vezes não, talvez
é o dito ou não dito
que me traz rigidez
mediante um conflito
se me calo, eu grito
e sem mais porquês
gente, eu me demito!
alex avena
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
recomeçorecomeço
remoção da incoerência.
incerteza de ter em si,
ainda, aquela inocência
dos caminhos que percorri.
ausência daquela coisa boa
que chamamos de amizade,
coisa essa que vai e voa,
deixando-nos só, saudade...
destino meu, escolha minha!
quem sabe capricho ou sorte?
escrito em linha e entrelinha
ora um cais outra um forte.
portanto, em nada te impeço.
quero ter-te em mim, recomeço.
sendo assim por ti recomeço...
em teus versos me reconheço.
alex avena
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Tão só mente
Pensar em ser humano é desperdício!
Sejamos gato ou rato simplesmente.
Ser gente é muito mais que um mero ofício,
É a arte de fingir pra outro que mente...
Comer, beber e amar é sacrifício?
Pare pra analisar e tão somente
Verás um mundo vazio, orifício,
Por onde entra o caos e a semente
Do mal a te levar ao fictício.
O lugar onde o ser é meramente
Uma ovelha pronta pro sacrifício
A espera pra pular de um edifício,
Ser vil, só mais um louco inconsequente
Fazendo de sua vida um desperdício.
Alex Avena
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
infinito
observando
um pedaço
ínfimo do céu,
me perdi...
entre estrelas
e aquilo que
quisera eu
ter voado
um dia...
alex avena
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
o que sei
alma rígida
labirinto e fim.
fração do saber
que me foi dado.
da mesma moeda
percebo seis lados
como um algorítimo
(talvez um teorema)
que me livre da sorte
mãe dos imprudentes.
impetuoso vou e poeto
em segredo segrego-me
das letras, formas e livros
que me foram escondidos
por toda vida de feliz bufão
que não possuíra um vintém.
na calada estridente das noites
orava eu, baixinho: carpe noctem!
via percorrer em mim arrepios
mais valiosos que, hoje sei,
o conhecimento humano
das vãs repetições.... ....
vão entre o homem
e o Deus criador
que lhe deu vida,
entre a verdade
a nós inventada
e aquela na pele
apre(e)ndida
alex avena
domingo, 4 de janeiro de 2015
É tempo
Se fôra, fôra e não mais
A vida é feita de escolhas
Abertas com saca rolhas
Rastros deixados pra trás
Quem pensa que não as faz
Passa a viver como em bolhas
Suscetíveis como folhas
Voando em busca de paz
Sabe-se que o tempo é fugaz
Como corujas zarolhas
À noite sempre se refaz
Um algoz que não se compraz
Ainda que tu te recolhas
Em teus velhos "uis" e "ais"
Alex Avena
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
impossível
de todos os poemas em mim
há os que ainda não fui
que me furtam que me fartam
que me afligem que me afetam
mas de todos os que aguardo
como uma mãe estando a parir
é aquele onde me liberto do vício
de sentir amor e colher saudade
alex avena