quarta-feira, 27 de abril de 2016

eu e eu

reflito no espelho
velhas cicatrizes.
olham-me os olhos
tantas recordações
que me cobram 
em lágrima$ aquilo
que outrora vivi.
um presente vão
duma ávida vida
onde cada "gole"
cobra seu preço.
quisera eu agora
ser por instantes
invisível e, calado
em meu pensar,
reflita em minh'alma
o que deveras sou,
quem me habita e
depois - só - dormir.

alex avena